Arcos de Valdevez foi a nossa base durante a viagem ao Alto Minho. Arcos de Valdevez e as suas redondezas merecem, sem dúvida, uma visita. Aqui vamos encontrar paisagens fantásticas, trilhos em plena comunhão com a natureza e uma paz e calma que nos faz disfrutar ainda melhor de tudo o que encontramos. A juntar a isso tudo, temos uma gastronomia expecional.
Começamos a nossa visita a Arcos por um dos locais que é uma das imagens de marca de Arcos, a sua Ponte Velha. Por lá estivemos bastante tempo a apreciar a natureza e a calma que este sítio nos proporciona.
Depois seguimos em direcção ao centro histórico, onde passamos pela Igreja da Misericórdia e pelo Cruzeiro setecentista. Seguimos pela Igreja de Nossa Senhora da Lapa e no largo à sua frente, encontramos o Relógio de Água, um dos ex-libris de Arcos.
Posteriormente passamos pela Capela de Nossa Senhora da Conceição, que é o monumento religioso mais antigo de Arcos de Valdevez. De seguida fomos passear calmamente junto da Praia Fluvial da Valeta.
Não podíamos deixar de passar pela Doçaria Central, localizada no centro da vila, para experimentar o doce conventual “charutos”, assim como os Rebuçados de Arcos de Valdevez.
Fora do centro, mas ainda em Arcos, encontra-se um edifício medieval com janelas Manuelinas. Trata-se do Paço da Giela, e esse monumento histórico encontra-se, actualmente, completamente recuperado e deve ser visitado devido à sua importância histórica.
BALOIÇO DO MEZIO
O Baloiço do Mezio é um dos lugares que não deve perder numa visita a Arcos de Valdevez. De lá temos uma vista panorâmica para o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Este baloiço é considerado o maior de Portugal, com uma altura superior a 7 metros.
Vale a pena referir que quando fizemos a visita ao Baloiço do Mezio havia um ponto de desinfecção junto ao baloiço, extremamente importante, devido à situação que estamos a viver.
ALDEIA DE SOAJO
O principal atractivo turístico de Soajo são os 24 Espigueiros, que se encontram assentes num enorme rochedo, do qual nos proporciona uma vista deslumbrante para o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Soajo também é conhecida pelo Cão Sabujo da Serra de Soajo. É uma raça autoctone, que aparece documentada desde a Idade Média, perto dos Espigueiros podemos encontrar uma estátua desta raça, em sua homenagem.
Depois de visitar os Espigueiros, seguimos para o centro do Soajo onde passamos pelo Largo do Eiró, local onde se encontra o Pelourinho e a Igreja Matriz.
Antes de sair do centro da aldeia, fiz questão de ir comprar o famoso Pão-de-Ló de Soajo. E não me arrependi nada, pois é uma verdadeira delícia!
E por falar em culinária, se quiserem fazer uma refeição em Soajo, recomendo fortemente o “Espigueiro de Soajo”. Comemos a carne cachena, pela qual ainda hoje salivamos só de nos lembrarmos… E também comemos o famoso “bacalhau à Minhota” que estava muito bom!
ALDEIA DE LINDOSO
Em Lindoso encontramos a maior concentração de Espigueiros da Península Ibérica, são cerca de 60 reunidos no mesmo espaço, junto ao Castelo. Mas a freguesia conta com 120 Espigueiros ao todo.
Os Espigueiros são construções em granito, que tinham a função de secar e armazenar o milho. Eles encontram-se apoiados em vários pilares, para assim evitar que os roedores lá entrassem e estragassem o sustento de muitas famílias, o que para muitas delas era o principal sustento. No topo, os Espigueiros são ornamentados com uma cruz, como pedido de protecção divina.
Neste mesmo espaço também se encontra o Castelo de Lindoso; a sua entrada é livre e devido à sua posição obtemos uma vista privilegiada e panorâmica para os espigueiros.
O que visitar nas redondezas
Apesar de locais que mencionei neste post, lhe ocuparem pelo menos 1 dia inteiro de visita, se tiver mais dias livres pode visitar nas redondezas, os seguintes locais:
- Ponte da Barca
- Ponte de Lima
- Sistelo